terça-feira, 17 de maio de 2011

O trabalho pedagógico: estratégias de ensino!

A atividade docente é caracterizada pelo desafio permanente dos profissionais da educação em estabelecer relações interpessoais com os educandos, de modo que o processo de ensino-aprendizagem seja articulado e que os métodos utilizados cumpram os objetivos a que se propõem. A maneira pela qual o professor planeja suas atividades de sala de aula é determinante para que o grupo de alunos de sua platéia reaja com maior ou menor interesse e contribui no modo como a aula transcorre.
A prática diária na sala de aula sinaliza a ocorrência de um ensino centrado na figura do professor, que detêm a autonomia do conhecimento, gerando estratégias repetitivas e monótonas, geralmente com aulas expositivas, criando um fluxo unilateral de comunicação, dificultando o desenvolvimento do pensamento crítico por parte do aprendiz, que na maioria das vezes assimila o que lhe é imposto, sem muitos questionamentos.
Esta conduta caracteriza o ensino tradicional, conservador, supondo que o indivíduo que aprende é incapaz de ter controle de si mesmo, devendo ser conduzido por pessoas que sabem mais que do ele. Este tipo de educação frequentemente impede, a criatividade, a iniciativa e a autonomia.


 Desta forma, forma-se um aluno passivo, memorizador de conceitos abstratos e sem preparo para resolver questões práticas, fundamentadas na realidade em que vive. Parece que o processo ensino-aprendizagem implementado nas instituições de ensino continua pautado num fluxo unidirecional, ou seja, o professor enquanto transmissor e o aluno como receptor do “conhecimento”.
Na tentativa de impulsionar as formas de obtenção eficazes de conhecimento, alguns setores do processo ensino-aprendizagem estão se voltando para uma reformulação de suas metodologias. A prova do ENEM, por exemplo, visa à avaliação da capacidade de aprendizagem real do aluno, não se trata de avaliar conteúdos programados e decorados, mas sim, estimular que o aluno seja capaz de “pensar por si próprio” logicamente, de desenvolver ideias e fixar-se como sujeito atuante no contexto em que ele se insere. Muitas instituições, também, estão aderindo a práticas com educação lúdica, prática esta que atende tanto pelo aspecto de diversão e prazer, quanto pelo aspecto da aprendizagem. A incorporação de brincadeiras, jogos e brinquedos na prática pedagógica, pode desenvolver diferentes atividades que contribuem para inúmeras aprendizagens e para a ampliação da rede de significados construtivos tanto para crianças como para os jovens.


Essa missão torna-se mais difícil quando se analisa as precariedades dos sistemas educativos e as redes sociais que atuais, sobretudo nas regiões mais pobres. O avanço tecnológico e as fortes alterações comportamentais, sobretudo da juventude precoce e sem limites, aumentam a tensão na busca de alternativas metodológicas que possam atrair os estudantes para o mundo do saber, o qual exige certo rigor e disciplina.
A habilidade do professor em identificar essas diferenças e escolher os processos de aprendizagem que melhor se adaptem as características dos alunos com os quais trabalha e que considere as características dos conteúdos em discussão, é a chave para o sucesso no processo de ensino-aprendizagem.



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